O rótulo de um vinho não é apenas um chamariz. Na verdade, ele cumpre a mesma função dos rótulos dos enlatados em geral, oferecendo ao consumidor informações importantes a respeito do produto que carregam. No caso dos vinhos, a lei obriga o fabricante a registrar determinadas informações e, por isso, convém ler os rótulos das garrafas dos vinhos. Isso vale também para os contrarrótulos, que também contém dados importantes sobre o produto que vai ser consumido. Com a prática, vai ser possível memorizar e associar nomes e dados gerais sobre determinados vinhos.
De modo geral, o rótulo de uma garrafa de vinho deve conter as seguintes informações:
– Nome do vinho *
– Nome do produtor e/ou engarrafador *
– Tamanho da garrafa *
– Graduação alcoólica (expressa em %vol) *
– País de origem *
– Safra (quando for o caso)
– Nome do importador
– Nome do distribuidor (se não for o mesmo do importador)
– Nível de qualidade do vinho
– Local onde foi engarrafado
– Região e Denominação de Origem
– Variedade da uva
* Esses itens correspondem a informações encontradas em todos os rótulos dos principais países produtores.
No caso dos vinhos elaborados nos Estados Unidos ou exportados de lá, os rótulos devem indicar se na elaboração desses produtos foi utilizado dióxido de enxofre e, ainda, conter um aviso oficial sobre as consequências de se beber vinho. Na União Europeia, também é obrigatório discriminar no rótulo a presença de sulfitos.
No Velho Mundo, os vinhos costumam ser apresentados pela região ou sub-região; enquanto no Novo Mundo o vinho é identificado no rótulo pela variedade da uva predominante.