Ontem, tive a oportunidade (e privilégio) de degustar em primeira mão a safra 2022 de um dos vinhos mais icônicos do mundo: o Almaviva. A experiência foi ainda mais especial, pois quem conduziu a degustação foi o próprio criador do vinho, o renomado enólogo Michel Friou. Realizado em Brasília, o evento organizado por @crisnevesvinhos aconteceu na sede do @canaldovinho, no Lago Sul, e reuniu jornalistas, influencers e convidados seletos, proporcionando um encontro memorável entre apreciadores e experts do mundo do vinho.
Projeto Almaviva: Tradição e Inovação
O projeto Almaviva é uma parceria entre a vinícola chilena Concha y Toro e a francesa Baron Philippe de Rothschild, criada em 1997 com o objetivo de produzir um vinho de classe mundial que representasse o terroir excepcional do Chile. A vinícola está localizada no Vale do Maipo, uma das regiões mais prestigiadas do país, famosa por seu clima mediterrâneo e solos variados, perfeitos para a produção de vinhos de alta qualidade.
A proposta do Almaviva é combinar o melhor das tradições vitivinícolas francesas com a inovação e características únicas dos vinhos chilenos. O resultado é um vinho que se destaca pela elegância, complexidade e potencial de envelhecimento, consolidando-se como um dos mais desejados rótulos do Novo Mundo.
Safras Degustadas: 2022, 2019 e 2008
Durante o evento, foram apresentados diversos rótulos da Almaviva, incluindo as safras 2022, 2019 e 2008, cada uma com suas particularidades:
Almaviva 2022: A nova safra, apresentada por Michel Friou, trouxe toda a vivacidade de um vinho jovem, com frutas vermelhas intensas, notas de especiarias e taninos ainda em formação, mas já demonstrando um grande potencial de envelhecimento. A safra 2022 promete ser um clássico, mantendo a assinatura de elegância e estrutura características do Almaviva.
Almaviva 2019: Considerada uma safra excepcional, o Almaviva 2019 se destaca pela complexidade e equilíbrio. Com aromas de cassis, grafite e um toque de pimenta, este vinho apresenta uma estrutura robusta, com taninos bem integrados e um final longo e harmonioso. É uma safra que reflete a consistência e o rigor técnico da vinícola.
Almaviva 2008: Um exemplo de como o Almaviva pode envelhecer graciosamente, a safra 2008 mostrou complexidade aromática com notas de couro, tabaco e frutos secos, além de uma textura sedosa que apenas o tempo pode proporcionar. Este vinho é a prova viva do potencial de guarda e da capacidade do Almaviva de se transformar em uma verdadeira joia ao longo dos anos.
Epu 2020: A Segunda Marca de Almaviva
Outro destaque da degustação foi o Epu 2020, a segunda marca do Almaviva, que também segue a filosofia de qualidade e terroir. Epu, que significa “dois” em Mapuche, é feito com uvas das mesmas vinhas do Almaviva, mas com um estilo mais acessível e pronto para ser apreciado em sua juventude. A safra 2020 trouxe frescor e muita fruta, com taninos macios e uma abordagem mais amigável, mas sem perder a essência do terroir do Vale do Maipo.
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