Wine Train: Conhecendo o Napa Valley de trem. Fantástico!

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Bilhete do Wine Train e pin especial para ser identificado na vinícola Grgich Hills

Você é amante de vinho e vai visitar o Napa Valley? Então, uma boa pedida é o Wine Train. Não vou negar que é um passeio voltado pra turista, mas é bem interessante! Sem dúvidas, uma maneira diferente, aconchegante e inesquecível de conhecer um pouco dessa belíssima região.

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Eu e Guilherme (marido e fotógrafo) no Wine Train em Napa Valley

O Wine Train é um Restaurante

Ao contrário do que muita gente imagina, o Wine Train não é um simples meio de transporte que liga uma vinícola do Napa a outra. Ele é, na verdade, um restaurante muito particular que funciona a bordo de um antigo trem composto por duas locomotivas, três cozinhas e um conjunto de vagões do início do século XX e que atravessa –  bem devagarzinho – todo o  Napa Valley em um percurso de 40km que dura cerca de três horas.

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Wine Train: duas locomotivas, três cozinhas e um conjunto de vagões do início do século XX
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Wine Train – Um restaurante diferenciado que cruza o Napa Valley percorrendo um caminho de 40Km

Pacotes variados

As opções para almoço e jantar incluem entrada, prato principal, sobremesa, welcome drink e água. Os vinhos são todos pagos à parte (pena!) e a carta do restaurante oferece vinhos da região em diversas faixas de preço, mas nada muito barato. No entanto, é possível fazer wine tastings a partir de US$10 e experimentar quatro tipos de vinhos diferentes.

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Os pacotes variam entre US$124 e US$264 e o preço muda em função da cabine escolhida e da vinícola a ser visitada, já que alguns dos pacotes, além do almoço, oferecem a opção de visitas e degustações de vinhos na Grgich Hills Winery, na Raymond Vineyards, no Castello di Amorosa e na Charles Krug Winery.

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Wine Train: ambiente aconchegante sobre os trilhos
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O preço do pacote no Wine Train varia de acordo com a cabine e com a vinícola a ser visitada

Particularmente, gostamos da atração. Optamos pelo Grgich Hills Winery Tour, que custou US$179 por pessoa (almoço + visita) – valor alto, mas que teve retorno. Dá só uma olhada nessa paisagem que podia ser apreciada enquanto almoçávamos e tomávamos vinho…

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Paisagem belíssima das vinícolas do Napa no decorrer do almoço
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Muitos Vinhedos e vinícolas puderam ser observados pela janela do Wine Train

…e essa foto ma-ra-vi-lho-sa que fiz com meu i-phone de dentro do trem? Juro que só contou com o auxílio do reflexo do vidro da janela!

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Minha foto preferida desse dia!

Detalhes

Bem,  na prática, tudo funcionou assim: na primeira hora de percurso ficamos (eu e Gui) no Vagão Le Gourmet Express, onde nos foi foi servido o Welcome drink – uma taça de Chardonnay ou de Merlot de vinhos “Napa Valley Wine”, vinhos simples, mas gostosos, que acabaram acompanhando nossa refeição também.

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Welcome Drink: Chardonnay ou Merlot Napa Valley Wine Train

Em seguida, nos foram servidos os deliciosos pratos assinados pelo conceituado Chef Kelly Macdonald. De entrada a deliciosa Baby lettuce Salad com nozes carameladas, queijo de cabra defumado e vinagrete de cidra de mel.

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Baby lettuce Salad

Depois, como prato principal o Roasted Beef Tenderloin – Bife com gorgonzola e legumes salteados em uma redução de Cabernet – para mim – e o  Mustar Rubberd Pork Terloin – carne de porco com batata doce sauté, molho de vinho e queijo azul chips – para o Guilherme.

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Roasted Beef Tenderloin
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Mustar Rubberd Pork Terloin

Parada na Grgich Hills

Depois do almoço, paramos na bem conceituada Grgich Hills Winery. Nesse momento, o trem seguiu viagem e nos deixou por lá recebendo explicações históricas, visitando os vinhedos e degustando os deliciosos e excelentes vinhos da vinícola. Uma hora depois, o trem retornou e embarcamos novamente.

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A visita à Grgich dura uma hora: história, vinhedos e degustação
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Degustamos seis dos sete vinhos à venda na vinícola. Sem dúvida alguma: vinhos de altíssima qualidade!

Destaque

Vale ressaltar que a Grgich Hills é de propriedade do enólogo croata Miljenko “Mike” Grgich, o responsável pela elaboração do vinho Chateau Montelena 1972 (aquele vinho que ganhou o Julgamento de Paris em 1976 – saiba mais aqui)

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Ao lado do “cara” (rsrsrsrs)! O homem que produziu o Chateau Montelena em 1972.

Retorno – Depois da visita, voltamos para o trem e fomos para o vagão Zinfandel Lounge Car, local onde fica o Wine Bar e onde nos foi servida a deliciosa sobremesa. Aproveitei que estava por ali mesmo (rsrsrs) e acabei pagando mais US$17 para fazer a degustação do “Red Wine Flight”:  um Pinot Noir da Reata, um Merlot da Markham, um Zinfandel da Jelly Jar e um Cabernet Sauvignon da Jamieson Ranch. Vinhos muito bons  e difíceis de serem encontrados com facilidade até mesmo no mercado norte-americano. Sem dúvidas, uma ótima maneira de fechar com chave-de-ouro esse delicioso “almoço-passeio”.

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Um self do casal no vagão Zinfandel
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Um delicioso tiramissú com amêndoas torradas de sobremesa
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Red Wine Flight: quatro excelentes vinhos do Napa para fechar o almoço/passeio com chave de ouro.

Agradecimento especial – Ressalto aqui o tratamento super especial que recebemos da Kim Powers, da Assessoria de Imprensa do Napa Valley Wine Train, que nos recebeu com muita atenção no local.

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Eu e Kim Powes (Content Coordinator Wine Train) que nos deu uma atenção super especial

Dica – Vale ressaltar que o Wine Train sai de uma estação no Napa e, que se você estiver em San Francisco, vai ser necessário pegar um carro, um ônibus ou ferryboat para chegar ao local. Escolhemos a última opção e compramos o ingresso no próprio site do Napa Valley Wine Train quando compramos o pacote. Quando o Ferry chega no porto na cidade de Vallejo há um transfer de 20 minutos em uma van especial que leva até o Wine Train. O custo total desse traslado é de (US$48 por pessoa). Adorei a opção pelo Ferry porque também tivemos a oportunidade de curtir na ida e na volta o belíssimo visual das fotos aí de baixo.

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Ferryboat: uma das opções para chegar até o Wine Train em Napa
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De quebra: visual belíssimo na ida e na volta do passeio!

Veja mais fotos desse passeio no Facebook do Blog. Clique aqui e aqui também.

 

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Quem Sou

Sou jornalista especialista em vinhos e em comunicação digital. Sou sommelier Fisar e diretora da Associação Brasileira de Sommeliers do DF. Possuo qualificação Nível 3 (Wine Spirit Education Trust) e o Intermediário do ISG. Também tenho certificado em vinhos franceses (FWS) e vinhos californianos (CWAS).

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