Descubra o corte perfeito: como a arte do corte influencia no sabor e na experiência dos queijos

A França é conhecida mundialmente por sua rica tradição na produção de queijos, oferecendo uma variedade impressionante de sabores e texturas que encantam os paladares dos amantes de queijos em todo o mundo. Cada queijo francês é uma verdadeira obra-prima gastronômica, com características únicas que exigem um corte adequado para aprimorar a experiência de degustação.

O sabor de um queijo varia desde a casca até o centro, não sendo uniforme. De modo geral, quanto mais próximo da casca, mais acentuado será o sabor, enquanto o centro tende a ser mais cremoso e saboroso ao seu redor. Para lidar com a diversidade de formas e texturas dos queijos, foram estabelecidas regras de corte para aproveitar ao máximo todo o seu potencial de sabor.

Adaptar o método de corte ao formato ou à variedade de queijo é essencial:

  • Queijos redondos e planos, como o Camembert, devem ser cortados como um bolo, do centro para fora, formando fatias triangulares e regulares.
  • Queijos redondos e grandes, como o Brie, podem ser cortados cortando-se primeiramente a ponta e algumas porções ao longo do queijo. Em seguida, corta-se no sentido do comprimento em porções perpendiculares à borda, ou fatiando o queijo em fatias longas e, depois, cortando-as ao meio.
  • Queijos em formato de pirâmide ou cilindro, como o Emmental, devem ser fatiados em porções finas e alongadas em toda a altura do queijo.
  • Queijos em quartos, como o Bleu d’Auvergne ou Mimolette fracionados, devem ser colocados na horizontal e espalhados a partir do centro da parte fina.

Os perigos do corte inadequado podem resultar em perdas significativas de sabor e textura. Por exemplo, fatias muito grossas de queijos cremosos podem acentuar essa característica e desmoronar facilmente, enquanto fatias mal cortadas de queijos duros podem prejudicar a apreciação de suas notas sutis de sabor.

O uso dos utensílios corretos é fundamental:

  • Faca para queijos de massa mole e casca branca: projetada para cortar queijos cremosos e pegajosos, como o Brie e o Camembert, sem que a massa grude na lâmina.
  • Faca para queijos de massa prensada e cozida: adequada para queijos duros, permite cortar facilmente queijos muito duros, como o Emmental.
  • Faca para queijos de massa prensada e não cozida: ideal para fatiar queijos grandes e de dureza média, como o Mimolette jovem.
  • Faca para queijos azuis: projetada para fatiar queijos com veias azuis, como o Bleu d’Auvergne, sem quebrá-los demais.
  • Espátula de serviço para queijos azuis: usada para levantar delicadamente a porção de queijo das facas, evitando quebras.

Convidamos todos os entusiastas da gastronomia a explorar a rica diversidade dos autênticos queijos franceses. Corte com cuidado, pois cada pedaço é uma jornada sensorial única e deliciosa!

Bon appétit!

Sobre a Campanha Prazeres da Europa | Queijos da França

A campanha tem como objetivo divulgar e promover os queijos da União Europeia e, sobretudo, da França. Mercadorias da mais alta qualidade, produzidas de forma tradicional, que utilizam o savoir-faire e técnicas ancestrais, a partir das melhores matérias-primas.

Financiado pela União Europeia. No entanto, os pontos de vista e as opiniões expressas são as do(s) autor(es) e não refletem necessariamente a posição da União Europeia ou da FranceAgriMer. Nem a União Europeia nem a autoridade que concede a subvenção podem ser tidos como responsáveis por essas opiniões.

Quem somos nós?

O Centro Nacional Interprofissional para a Economia Leiteira (CNIEL) é uma organização francesa sem fins lucrativos dirigida por quatro federações que representam toda a cadeia produtiva do setor leiteiro da França: a Federação Nacional dos Produtores de Leite, a Federação Nacional das Cooperativas de Lacticínios, a Federação Nacional das Indústrias de Lacticínios e a Federação de Comércio e Distribuição.

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Quem Sou

Sou jornalista especialista em vinhos e em comunicação digital. Sou sommelier Fisar e diretora da Associação Brasileira de Sommeliers do DF. Possuo qualificação Nível 3 (Wine Spirit Education Trust) e o Intermediário do ISG. Também tenho certificado em vinhos franceses (FWS) e vinhos californianos (CWAS).

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