O caderno Saúde do Estadão publicou uma matéria muito interessante sobre os benefícios da cerveja e do vinho para o coração. O texto é baseado em explicações de especialistas do Hospital do Coração e do Hospital Albert Einstein. Além disso, traz dados de pesquisa da Sociedade Europeia de Cardiologia que indicam que o consumo de uma taça diária de vinho pode diminuir 11% o risco de infecções por bactérias e que a presença de vitaminas do complexo B presentes na cerveja auxiliam no equilíbrio do metabolismo.
O texto também afirma que o principal efeito do consumo moderado de bebidas fermentadas é a ação positiva de seus antioxidantes, no caso, os polifenóis – encontrados tanto no vinho como na cerveja. Esses antioxidantes impedem efeitos danosos dos radicais livres que causam o envelhecimento precoce das células. Apesar de isso não ser novidade, pelo menos no que diz respeito ao vinho, é sempre bom ouvir os especialistas ratificarem isso, não é mesmo?
Bom, enquanto as bebidas fermentadas ganham fama de “mocinhas”, as destiladas, no entanto, são as grandes vilãs do momento, pois, segundo os especialistas entrevistados na matéria, elas não apresentam características benéficas ao organismo por possuírem álcool em uma concentração bem maior, o que pode sobrecarregar o fígado. “As bebidas fermentadas têm mais água que álcool, por isso são mais fáceis de serem metabolizadas”, explicou o cardiologista Eduardo Pesaro ao Estadão.
Claro, gente, que é importante lembrar que o consumo das bebidas fermentadas deve estar associado a um estilo de vida saudável e que o excesso do consumo pode gerar uma série de doenças e que, nesse caso, todos os benefícios cardiovasculares são perdidos, com aparecimento de problemas no fígado e no cérebro.
Recomendação da OMS – Segundo a Organização Mundial da Saúde, o consumo diário de cerveja deve ser, no máximo, uma lata para mulheres e duas para homem e o do vinho, de uma taça para as mulheres e uma taça e meia para homens.