Os espumantes e os vinhos brancos são logo associados aos dias mais quentes. Vinhos jovens, leves, com boa acidez e são servidos gelados ganham protagonismo nessa época – excelentes vinhos de primavera!
Também não podemos esquecer os vinhos rosés, que se destacam por sua cor exuberante e frescor! Esse estilo não pode faltar à mesa nesta época do ano, exatamente como na região de Provence, no sul da França, o berço do rosé.
Frederico Benjamim, sommelier da Porto a Porto em Brasília, destaca que uma das grandes vantagens do vinho rosé se deve ao fato deles harmonizarem muito bem com pratos leves, saladas, peixes, frutos do mar, massas. Essa reputação do rosé é tão boa que é comum encontrar algumas harmonizações com pizzas, carne vermelha com pouca gordura como um picadinho ou um grelhado e até mesmo feijoada.
Harmonização versátil com vinhos de primavera
O que não falta são opções de rosés para todos os gostos e bolsos, como por exemplo o espanhol Numbered Edition elaborado na Rioja com uvas Tempranillo procedentes de três diferentes terroirs. Esse vinho é de uma edição limitada e numerada, por isso cada garrafa tem um rótulo único. Outro espanhol é o 99 Rosas, um delicioso e refrescante orgânico, feito com Garnacha.
Para os mais tradicionais, dois clássicos da Provence, o Manon Côtes de Provence, um rosé elegante e típico da região banhada pelo mar Mediterrâneo e o Jas des Vignes Provence Rosé IGP, cheio de aromas florais e notas de morango. Tem ainda o Nederburg Rosé, um sul africano com notas de frutas vermelhas, leve e suave, ideal para acompanhar salmão defumado e pratos vegetarianos.
Situada em Belo Horizonte, a importadora de vinhos Casa Rio Verde sugere o português Este Vinho Verde Rose 2018, um Rosé Light que agrada todos os públicos, especialmente aos enófilos Iniciantes e Intermediários. A opção por um rosé vigoroso seria De Angelis Rosato I.G.T Marche 2017, um italiano mais frutado, denso e macio.
No mercado desde 1947, a importadora La Pastina traz do sul da França o rosé Rosabelle, elaborado a partir das uvas tintas Syrah, Grenache e Mourvèdre, que são submetidas a um curto período de maceração que resulta em um vinho jovem de aroma delicado.
Vinhos brancos refrescantes
Já para os fãs dos vinhos brancos, Frederico sugere um Sauvignon Blanc de safra nova, por exemplo ou um branco da uva Chardonnay, mas sem passagem por madeira.
A Casa Rio Verde apresenta o branco frutado chileno, Torreón de Paredes Reserva Sauvignon Blanc. Se você procura um mais estruturado e intenso, o Pulpo Albariño 2016 da Espanha é uma boa pedida.
Para os mais ousados, a La Pastina oferece o Ruca Malen Aimé Branco que pode ser consumido como drink, combinando limão siciliano, gelo e hortelã. O chileno Cono Sur Bicicleta Chardonnay acompanha muito bem um jantar tranquilo durante a semana. O Lago Vinho Verde Branco, com aroma de frutas cítricas frescas, maçã verde e um toque mineral, encanta pela sua acidez vivaz.
E os vinhos tintos?
Quem não abre mão de tomar um tinto, uma boa recomendação são as uvas Pinot Noir ou Merlot de baixa graduação alcoólica, sem passagem por madeira e com taninos mais leves. Vinhos jovens, cuja acidez e frescor são mais evidentes e taninos menos intensos, como o fancês Cuvée De L’oiselier Pinot Noir IGP Pays d’OC 2016.