A convite do Wines of Brasil, quatro jornalistas americanos desembarcaram na Serra Gaúcha no último domingo (29) para uma imersão no universo vitivinícola da região. Até sexta-feira (4), eles visitarão vinícolas em Bento Gonçalves, Farroupilha, Garibaldi e para degustar vinhos, sucos de uva e espumantes que cada vez mais conquistam enófilos pelo mundo. Os Estados Unidos são um dos mercados-alvo do projeto setorial desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Vinhos Brasileiros
Além de rótulos elaborados na Serra Gaúcha, eles conhecerão vinhos produzidos em outras regiões brasileiras, como a Campanha Gaúcha, o Planalto Catarinense e o Vale do Rio São Francisco. Na noite de domingo, o grupo foi recepcionado com um churrasco tipicamente gaúcho no CTG Laço Velho, em Bento Gonçalves, onde também houve a apresentação do grupo de danças do Centro de Tradições Gaúchas.
Crítica de vinhos da Forbes.com, Cathy Huyghe elogiou a qualidade das bebidas que encontrou por aqui. “Eu realmente não sabia muito a respeito do Brasil. A imagem que se tem do país é o Rio de Janeiro, as praias, o Carnaval, e essa viagem está sendo extremamente proveitosa”, afirmou. “O desenvolvimento do enoturismo me surpreendeu muito. Não pensava que fosse tão desenvolvido. O Brasil pode certamente ser um destino para quem gosta de vinhos. É interessante como as vinícolas têm sido inovadoras com o objetivo de alcançar os consumidores”, elogiou Cathy, citando iniciativas como os wine buses como forma de atrair velhos e novos clientes. Somente em 2015, a jornalista fez aproximadamente 15 viagens para descobrir regiões pouco conhecidas do grande público. Ela cita lugares como a Tazmania (Austrália), o Oriente Médio, a Norte da África e a Índia entre os mais exóticos onde degustou excelentes vinhos.
No Brasil, Cathy disse ter degustado ótimos Merlots e surpreendeu-se com o fato de alguns produtores não utilizarem barricas de carvalho na elaboração de vinhos. “Nota-se uma confiança extrema no que se pode extrair da própria fruta”, salientou.
Fonte -Ibravin