Recentemente foi divulgado uma notícia na internet sobre os vinhos feitos à base de maconha. A notícia viralizou e tem muita gente interessada em experimentar a novidade. Muitos desses vinhos são produzidos principalmente na Califórnia, onde a maconha é comercializada com fins medicinais. E, na prática, isso significa que o interessado em adquirir (de maneira lícita) uma garrafa de pot wine ou green wine (como são conhecidos esses vinhos nos EUA) vai precisar residir naquele estado e possuir uma prescrição médica. Além disso, vai ter de desembolsar entre US$120 e US$400, ou seja, algo em torno de R$400 e R$1300 por um bom rótulo.
Mary Jane wine
Mary Jane Wine é o primeiro vinho de mesa oficialmente feito com infusão de cannabis sativa a chegar no mercado. O produtor tem autorização para produzi-lo na versão branco ou tinto. O vinho é vendido apenas para fim medicinais e para membros do Fog City Collective (uma espécie de ONG localizada em San Francisco, na Califórnia, composta por membros moradores da cidade, com mais de 21 anos e que possuem o marijuana card, ou seja, a prescrição médica para comprar a maconha). Como a produção dele é limitada, é um produto difícil de ser encontrado e, por isso, o preço alto.
Vinho de Maconha apenas com CBD
Para produzir o vinho, a maconha é adicionada durante o processo de fermentação. No entanto, apenas o CBD, ou seja, uma substância canabinoide encontrada na maconha, que não causa efeitos psicoativos ou dependência, é utilizada na elaboração do vinho. O THC que é o princípio que “dá o barato” da maconha não é utilizado. O CBD é um elemento que possui estrutura química com grande potencial terapêutico neurológico, tendo ação ansiolítica (diminuição da ansiedade), antipsicótica, neuro-protetora, anti-inflamatória, antiepilética e que age nos distúrbios do sono.