“Coisa de americano”, eu sei, mas adorei a ideia de beber vinho em lata. E vou falar mais: gostei do vinho também! Claro que é um Pinot Noir simples, porém é bem leve, fresco e frutado (frutas vermelhas) e o mais importante: equilibrado. Enfim: um vinho jovem e feito pra consumo rápido, bem adequado para ser consumido na própria latinha de alumínio, portanto.
Vinho do Oregon – A empresa responsável pelo produto é a Union Wine Company do Oregon. No verso da lata está impresso uma mensagem bem interessante que diz mais ou menos isso: Nós acreditamos que o conteúdo é mais importante que a embalagem; que um bom vinho deve estar disponível para ser levado a qualquer lugar.” Com esse produto claro, a Union Wine Company pretende alcançar os mais variados públicos dentro dos Estados Unidos e acabou dando um ponta pé para popularizar a bebida. Neste tipo de embalagem, por exemplo, o consumidor mais jovem pode beber vinho em uma balada com muito mais facilidade; e as mulheres que, de modo geral, preferem vinhos mais frutados e bebem menos, também vão poder se deliciar com apenas uma latinha na praia ou nos clubes.
San Francisco – Apesar de o vinho em lata ser do Oregon, eu o encontrei na deliciosa loja de vinhos e winebar Ferry Plaza Wine Merchant, localizada em Ferry Building – em San Francisco. Custou US$6,75 pela unidade. (Como paguei R$3 e pouquinho pelo dólar que trouxe, a lata saiu por pouco mais de R$18). O grande problema, infelizmente, é que se esse mesmo produto fosse comercializado no Brasil, ele não sairá por menos de R$80… Preço nada popular! Uma pena, né?
Outros vinhos – Bom, além do Pinot Noir, a empresa lançou também o Pinot Gris e está estudando outras variedades para colocar na latinha também. Se encontrar pela frente conto aqui ou no instagram do blog.
Respeito – Vale ressaltar que adorei a ideia de tomar esse vinho na latinha e de popularizar a bebida, mas continuo amando todo o ritual de abrir uma boa garrafa de vinho! Como eu sempre digo: o vinho merece ser reverenciado não por esnobismo, mas respeito, não é mesmo?