A Autoridade de Segurança Alimentar e Econômica (ASAE) de Portugal aprendeu 110 garrafas falsificadas de dois dos principais vinhos portugueses: o Barca Velha, do Douro, e o Pêra Manca, do Alentejo, no valor total de 30 mil euros. Pelo menos oito pessoas estão sendo investigadas.

Tudo começou com uma denúncia, seguida da apreensão de garrafas falsas misturadas com as dos ícones verdadeiros no freeshop do aeroporto de Lisboa, informou o site Expresso.Sapo.pt em matéria publicada no último dia 24 de janeiro. Segundo a ASAE estima-se que haja mais garrafas falsificadas, sobretudo direcionadas para o circuito de exportação para o Brasil e Angola. (Uma das denúncias, inclusive foi de um consumidor brasileiro que identificou ser falsificado um vinho de 400 euros que havia comprado pela internet).
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José Mateus Ginó, diretor comercial da Fundação Eugénio de Almeida, que produz o alentejano Pêra Manca, admitiu ao site português Expresso “a ameaça” de falsificação: “É um problema que nos toca e nos preocupa.”Mas,mantém “uma posição de reserva”, uma vez que diz saber “muito pouco sobre a eventual contrafação” e prefere aguardar pelos desenvolvimentos da investigação. Foi o que informou a matéria publicada no Sapo.pt.
Apesar de poucas garrafas falsas terem sido apreendidas, estima-se que haja mais em circulação, pois os especialistas não acreditam que um esquema de negócios deste é montado para falsificar poucas garrafas. O grande problema, segundo os entendidos, é que muitos dos que adquirem estes vinhos são pessoas com poder de compra, que gostam de mostrar status, mas que “não os conhecem verdadeiramente”, o que dificulta a identificação da falsificação.