Devido ao aquecimento global, cada vez mais vinícolas estão sendo prejudicadas pelo aumento na temperatura em locais onde o frio se faz necessário. Visando resolver este problema, mais de 30 pesquisadores de instituições como Embrapa, Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e Instituto Federal se uniram para atuar no Instituto de Pesquisa Avançada da Uva e do Vinho Tropical (IVT). O instituto funcionará em Lagoa Grande, sertão de Pernambuco, a partir deste mês, com o objetivo de efetuar pesquisas sobre as produções de uvas e vinhos em regiões de temperaturas mais elevadas e tornar-se referência mundial na área.
Em uma primeira fase o projeto será mantido por meio de um convênio entre a Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) através da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), a Prefeitura de Lagoa Grande e o governo do Estado. Depois, o instituto ficará autônomo e irá se manter através de novos convênios e editais. Outra fonte de renda que financiará o instituto serão as pesquisas solicitadas sob demanda por outras empresas.
Compartilhando tecnologia – O instituto deverá receber pesquisadores internacionais para compartilhar tecnologia e beneficiar outras áreas produtoras do mundo que estão sofrendo com a elevação de temperatura por causa do aquecimento global. O IVT irá contar com palestras, oficinas, eventos e cursos profissionalizantes na área da uva e do vinho. E para o mês de agosto, já estão previstos oito cursos voltados para a área de produção de vinhos, uva, além de enoturismo.