As chamadas Dark Kitchens (ou Ghost Kitchens) surgiram antes da pandemia de Covid-19, mas foi durante esse período que a modalidade teve um grande crescimento, inclusive no Brasil. Trata-se, na verdade, de um modelo de negócios inovador que nada mais é do que um restaurante que concentra suas vendas no delivery, sem lojas físicas ou espaços para atendimento ao público. Tratando apenas de uma operação, geralmente formada por uma cozinha e um estoque, cujo foco está na preparação de pratos que serão despachados e entregues ao consumidor, o que reflete tanto em um melhor controle da performance do negócio como na redução de custos operacionais.
Frente a este novo cenário, a tecnologia tem sido fundamental no desenvolvimento deste nicho de empresas, pois ajuda a centralizar a gestão e a escalar as operações, principalmente para grandes redes, de uma maneira natural e organizada, evitando que problemas fiscais, financeiros ou de ordem operacional impactem negativamente o negócio.
Foi assim que o ATW organizou a sua expansão. A empresa surgiu em 2017 e se especializou em desenvolver marcas e processos otimizados 100% focados no delivery, que vão desde os temperos utilizados nos alimentos, passando pela montagem da cozinha e desenvolvimento da marca, até a entrega de uma solução completa, com o objetivo de formar empreendedores livres que queiram apostar no Food Service.
E um dos grandes passos foi investir desde cedo em automação e uma gestão baseada em tecnologia. Além de criar uma forma eficiente de gerenciar o estoque dos franqueados, toda a integração permitiu ao ATW se transformar em um dos líderes do mercado de franquias em Dark Kitchen.
Atualmente, a empresa tem mais de 365 franqueados, com mais de 900 restaurantes digitais (plataformas digitais voltadas para pedidos), sendo 8 no exterior, em Portugal e no México.
A empresa atua junto aos franqueados desde a implantação da loja até a consultoria de resultados, disponibilizando treinamento prático para aplicação de temperos e receitas desenvolvidas pelos chefs do ATW, bem como cardápio, contato de fornecedores, itens promocionais e uniformes.
Parceria de sucesso em prol das Dark Kitchens
Foi com a ACOM Sistemas, foodtech responsável pelo ERP EVEREST, que a operação do ATW encontrou o caminho para um desenvolvimento com grandes resultados. “Nestes 2 anos e meio de parceria, tivemos uma evolução muito grande do perfil da empresa em relação à projeção de faturamento, um regime de tributação, aumento no quadro de usuários, e precisávamos de uma ferramenta que pudesse cumprir com essa escalabilidade de evolução do ATW”, ressalta Rafael Matos, cofundador do ATW Delivery Brands.
Como a empresa trabalha com marcas que funcionam em um mesmo ambiente, com o mesmo quadro de colaboradores e funcionários e, também, com a distribuição de insumos para os franqueados, o sistema precisava oferecer um controle completo do backoffice dos negócios. E foi no EVEREST que o ATW encontrou um grande parceiro, tendo em vista que é uma solução que contempla as operações comerciais, passando pela gestão de estoque e compras, faturamento, gestão financeira e contábil do negócio. Tudo de forma integrada, mas olhando para cada necessidade apontada pelo ATW em suas operações.
O olhar cuidadoso sobre o que o cliente precisa é reforçado pelo poder de customização que a plataforma EVEREST apresenta. Algumas demandas são muito particulares e, como o ATW trabalha hoje sendo um “portal de franquias” (expressão oficializada internamente), a ACOM Sistemas tem oferecido a possibilidade de desenvolver soluções dentro dos moldes necessários para atender às rotinas de operação e ao grande volume de entregas.
Por exemplo, o controle de insumos, como o tempero secreto que faz parte dos pratos preparados pelas cozinhas, a reposição de uniformes, o envio de itens promocionais como brindes, e até mesmo a verificação da “saúde financeira” das franquias, tudo isso é feito por meio do EVEREST.
“Além de ser uma ferramenta top, a assistência que o pessoal da ACOM Sistemas nos fornece é fora de série, com toda a facilidade de relacionamento para poder construir essa parceria, que não é algo tão comum, se falarmos dos softwares, pois enfrentamos algumas dificuldades com outras empresas que não entregavam o prometido ou utilizavam sistemas engessados”, finaliza Matos.