O Marketplace Wine Trader foi fundado no início do ano pelos administradores mineiros Paulo de Oliveira e Anderson Lellis e pelo empresário do setor automobilístico Breno Arruda, e pode ser considerado uma espécie de Mercado Livre de rótulos mais exclusivos e vinhos raros. O que inspirou o trio, além da paixão pela bebida, foi a percepção de que no Brasil não havia uma plataforma que unificasse vinhos excepcionais buscados pelos colecionadores e compradores mais experientes.
O portifólio é composto de mais de 500 rótulos premium, que podem chegar a até 100.000 reais. A meta é expandir a carta para 3.000 até o final do ano. É possível encontrar entre as raridades seis garrafas de safras diferentes do Domaine de La Romanée-Conti, o vinho francês número 1 de Borgonha, com preços que vão de 15.000 a 85.000 reais. Há também vinhos centenários: o mais antigo disponível no site é o vinho do porto Dona Antônia Ferreira, datado de 1858 e à venda por 6.900 reais.
Como forma de garantir a qualidade e segurança dos vinhos, as garrafas são inspecionadas antes de chegar às mãos dos compradores. O tíquete médio é de 600 reais, e o vendedor é quem define o preço de cada transação. O marketplace fica com uma porcentagem do valor das transações. O perfil dos clientes é misto: vai desde importadores profissionais que usam a plataforma para vender até pessoas que herdaram adegas e não sabem o que fazer com os vinhos. Há também os que compram as garrafas pensando em guardá-las para lucrar no médio prazo.
De acordo com Paulo de Oliveira, um dos fundadores do site, a maioria dos clientes que anunciam os vinhos que têm na adega quer fazer dinheiro rápido achando um bom comprador. Ele também pontua que o grande negócio da Marketplace Wine Trader é fazer a curadoria dos vinhos mais finos, caros e difíceis de serem encontrados em uma única plataforma.
Fonte: Revista Exame
Mais informações no site: https://www.winetrader.com.br/wine-trader
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