Hoje vou falar sobre a Pinot Noir. Os vinhos feitos a partir desta uva estão entre meus prediletos, mas é bom saber que existem “Pinot Noirs” e “Pinot Noirs” (rsrsrs). É que essa casta é considerada bastante temperamental, pois exige condições perfeitamente corretas de cultivo e de vinificação para produzir um bom vinho.
Grand Crus
É uma uva internacional originária de Borgonha, na França, e produz vinhos bastante admirados (e caros!!!) em todo mundo como os Romanée Conti, Clos de Vougeot, Le Chambertin e outros Grands Crus. Um Pinot Noir possui taninos bem menos marcantes porque possui menos sementes e suas cascas são finas, razão pela qual também é um vinho mais claro que os demais. É também menos encorpado que um Cabernet Sauvignon. Possui sabores de frutas vermelhas e ervas quando jovens e quando envelhecidos, notas de cogumelos, couro, carnes de caça e, até mesmo, vegetais em decomposição (isso mesmo!!!!).
Esses aromas podem parecer desagradáveis para alguns consumidores. No entanto, os grandes conhecedores chegam a pagar fortunas por essas garrafas. Vale ressaltar que a Pinot Noir é também um dos componentes do champanhe. Nas últimas décadas tem sido plantada em diversas regiões do mundo. Estados Unidos e Nova Zelândia já possuem exemplares de excelente qualidade produzidos a partir desta uva.
E você, já experimentou um bom Pinot Noir?