Familia Schroeder Cabernet Sauvignon 2005
Vinhaço extremamente elegante feito na Patagônia. Moderadamente tânico e com acidez média, este vinho amadureceu 24 meses em barricas de carvalho francês e envelheceu 12 meses em garrafa antes de ser comercializado. É um vinho com bom corpo, sem dúvidas, porém delicado e com taninos macios. Tanto em boca como no nariz apresentou notas de frutas negras frescas; trouxe também um final de boca persistente sem aquele dulçor típico (às vezes exagerado) de muitos vinhos argentinos produzidos em Mendoza. Foi o vinho escolhido para iniciar a noite com os amigos. Aproximadamente R$305,00 na Enoteca Decanter.
Pizzorno Primo (corte de Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot)
Um vinho uruguaio pra lá de especial, que para mostrar todo o potencial merecia ter respirado no decanter pelo menos quarenta minutos antes de ser degustado. Mas, como não deu tempo, respirou na taça mesmo (rsrsrs). É elaborado a partir das melhores parcelas de Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot da Vinícola. Foi o vinho escolhido para acompanhar o prato principal da noite, no caso um bife de chorizo, farofa de ovos, brócolis e aspargos ao alho. A harmonização foi perfeita! A robustez do vinho acompanhou perfeitamente o prato. O Pizzorno Primo mostrou-se muito complexo, e, ao mesmo tempo, equilibrado, com destaque para a interação entre a fruta vermelha madura e a madeira. Os taninos muito presentes, porém redondos, e o final de boca muito persistente chamaram minha atenção. Excelente!
Vinho, restaurante e amigos
Os vinhos estavam maravilhosos, mas a companhia dos amigos, Márcia e Moacir Mustefaga, grande entendedor de vinho, também foi fundamental. Além disso, vale destaque o local que escolhemos para jantar e apreciar os belos vinhos: o restaurante El Negro da QI 17 do Lago Sul, em que fomos extremamente bem atendidos pelo gerente do espaço, o simpático e atencioso Walmor Biberh. Vale menção ainda que os pratos que apreciamos no local estavam maravilhosos. Enfim: noite perfeita!