A Vinícola Arboleda foi criada há 15 anos com o objetivo de criar vinhos excepcionais. Produz apenas seis vinhos, todos varietais (um único tipo de uva), respectivamente com as brancas Chardonnay e Sauvignon Blanc; e e com as tintas Pinot Noir, Syrah, Carmenère e Cabernet Sauvignon. Para demonstrar a qualidade desses vinhos, a Expand, responsável por trazer esses vinhos para o Brasil, convidou jornalistas e formadores de opinião para um almoço especial realizado em Brasília no restaurante Dom Francisco (Asbac), em que tive a oportunidade de participar. Aqui, vou compartilhar minhas impressões com vocês.
Curiosidade – Para quem não sabe, Arboleda é uma palavra em castelhano que significa bosque em português – um terreno com muitas árvores. E este foi o nome selecionado pelo chileno Eduardo Chadwick para batizar sua vinícola no Vale do Aconcágua. Uma forma de homenagear os 1450 hectares de mata nativa, que foram preservados com manejo sustentável dos seus vinhedos, isto é, com uso de técnicas de mínimo impacto ambiental sobre os elementos da natureza.
Vinho chileno de qualidade – Experimentar vinho chileno de qualidade é sempre uma surpresa agradável. Algo que recomendo para iniciantes e iniciados no mundo do vinho. É importante fazer isso, inclusive, para aprender a discernir um vinho comercial (esse que se compra para o dia a dia em supermercados a um preço baixo ou razoável) de um vinho premium (comprado para uma ocasião especial, em lojas especializadas, e a um preço mais elevado).
Vinhos degustados – Dos seis varietais produzidos pela vinícola, experimentei cinco (só não provei o Sauvignon Blanc). Degustei o Chardonnay 2012 (R$120) e o Pinot Noir 2012 (R$150) – esses dois produzidos em vinhedos do “Aconcágua Costa” – e o Carmènere 2011 (R$120), o Syrah 2011(R$120) e o Cabernet Sauvignon 2011 (R$120), produzidos no interior do Vale do Aconcágua, a 50km da costa, região conhecida como “Entre Cordilheiras”.
Meus preferidos – Vou destacar aqui os dois que mais me impressionaram e complementar com algumas informações interessantes que obtive durante a palestra proferida no evento pela simpática Macarena Rodrígues – a Brand Manager da empresa: o Chardonnay (R$120) e o Pinot Noir (R$150), ambos de 2012, particularmente, me encantaram muito (e acredito que os das safras mais recentes possam estar ainda melhores, inclusive). Esses vinhos são produzidos no vinhedo Chilhué (“lugar das gaivotas”) a apenas 12 km do Oceano Pacífico. O local possui neblina na parte da manhã e temperaturas bastante frescas. O grande diferencial da área é o fato de o solo do lugar ser composto por ardósia – o que confere agradável complexidade aos vinhos. O Chardonnay, por exemplo, além de fresco, fragrante, intenso e persistente, possui notas minerais impressionantes. Já o Pinot Noir, pra lá de apresentar muito frescor e frutas vermelhas, mostra ao mesmo tempo, sutis notas terrosas e de cogumelos. Algo bem interessante e típico de grandes vinhos. Amei e recomendo os dois!
Almoço perfeito – Para acompanhar os vinhos da Arboleda um cardápio especial foi preparado no restaurante Dom Francisco da Asbac. Confira:
Indico – Particularmente, achei que o bife angosto de bonsmara ficou perfeito com o Cabernet Sauvignon da Arboleda. Recomendo os dois para quem almoçar ou jantar no Dom Francisco. Não tem erro!
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