A produção de vinho rosé pode ser feita de diferentes maneiras, e o método escolhido depende das preferências do produtor e do estilo de vinho desejado. Aqui estão algumas das técnicas mais comuns para a produção de vinho rosé:
- Maceração curta: Nesse método, as uvas tintas são colhidas e esmagadas para liberar o suco. A casca, que contém os pigmentos responsáveis pela cor, é deixada em contato com o suco por um curto período de tempo, geralmente algumas horas a alguns dias, antes de ser separada do mosto. Quanto mais tempo as cascas ficarem em contato com o suco, mais intensa será a cor do vinho rosé.
- Saignée: Esse método envolve o sangramento de uma parte do mosto de uvas tintas durante a produção de vinho tinto. Normalmente, quando se está produzindo vinho tinto, parte do mosto é retirado no início do processo para aumentar a proporção de casca em relação ao mosto restante. Esse mosto retirado, que é mais claro e tem menos contato com as cascas, é então usado para produzir vinho rosé.
- Mistura: Alguns produtores optam por misturar vinho tinto e branco para criar um vinho rosé. Essa técnica é menos comum e não é permitida em algumas regiões produtoras de vinho, mas em outros lugares pode ser usada para obter o resultado desejado.
Após a obtenção do mosto rosé, o processo de vinificação continua de forma semelhante ao de qualquer outro vinho. O mosto fermenta, geralmente em tanques de aço inoxidável, até atingir o nível de doçura e sabor desejado. Após a fermentação, o vinho rosé pode ser envelhecido em barris de carvalho, embora muitos sejam engarrafados logo após a fermentação para preservar a frescura e os sabores frutados.
É importante lembrar que a produção de vinho é um processo complexo e envolve uma série de decisões e práticas específicas, que podem variar dependendo da região produtora, das uvas utilizadas e do estilo desejado do vinho rosé.